sábado, 21 de fevereiro de 2009

O público gay terão segurança reforçada no Rio

Rio - Todos os eventos voltados para o público gay ou que tenham a freqüência de lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais neste carnaval no Rio de Janeiro terão a segurança reforçada. A medida é para evitar atos de violência e discriminação contra os homossexuais e foi definida pela Secretaria de Segurança Pública do estado a pedido da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (Superdir) da Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos.

“O plano de ação para policiamento preventivo e diferenciado nos eventos freqüentados porgays tem como objetivo contribuir para a diminuição de atos de violência contra os homossexuais provocados por gangues e grupos homofóbicos durante o carnaval, principalmente no centro e na zona sul da cidade, onde ocorre a maioria dos bailes e blocos”, informou Cláudio Nascimento, coordenador da Superdir.

Segundo ele, o histórico de carnavais e também denúncias que vêm sendo feitas à Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos mostram que há necessidade de uma ação direcionada, pois apenas 8% dos casos de violência contra gays chegam às delegacias e aos órgãos de defesa da cidadania no Rio de Janeiro.

Nascimento lembrou que desde janeiro deste ano, a Polícia Vivil implantou no sistema de registro de ocorrência um campo próprio para caracterizar a motivação de crime por homofobia nas 102 delegacias legais do estado e que o Rio de Janeiro é pioneiro nessa iniciativa.

As reclamações podem ser feitas pelos telefones (21) 9144.9977, 8801.8181, 8733.3603 e 8853.5657.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O novo filme do diretor Gus Van Sant, "Milk - A Voz da Igualdade", não conta apenas a história do ativista gay Harvey Milk, como também retrata a luta dos homossexuais contra a política de represálias que se formou na década de 70, na cidade de São Francisco (EUA).

Na data de seu aniversário, Harvey (Sean Penn) comemora ao lado de seu novo namorado Scott (James Franco), mas sente-se um pouco frustrado por ter acabado de completar 40 anos e ainda não ter feito nada, em sua percepção, de relevante na vida.

Neste dia, o quarentão ainda não sabia que, dali a algum tempo, seu próximo aniversário seria com uma grandefesta no bairro de Castro. Afinal, Harvey Milk se tornaria o primeiro político assumidamente gay de São Francisco.

Tal conquista, não foi tão fácil. Assim como hoje as bancadas religiosas tentam barrar a aprovação do PLC 122 - que criminaliza a homofobia no Brasil - , Harvey, em 1972, lutava pela igualdade de gays e lésbicas, pelo direito de ir e vir, e de pertencer a uma sociedade que, em sua maioria, era formada por conservadores e fundamentalistas que defendiam "a base da união familiar [homem e mulher]" (qualquer semelhança com os dias atuais, não é mera coincidência).

"Pagamos impostos para sermos protegidos e não perseguidos", dizia Milk em um de seus discursos. Nesta época, gays andavam pelas ruas de Castro com apitos pendurados no pescoço ou dentro dos bolsos para caso fossem "repreendidos" pela polícia, terem como se defender 'apitando' por ajuda.

Nos dias atuais, fica clara a ideia de que não haverá, tão cedo, um candidato como Milk. O ativista não lutava por uma causa, ele fazia parte dela. Eis a diferença.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Após 30 anos, gays ainda brigam por direitos

Ativistas avaliam que o Estado ainda deve direitos civis básicos aos homossexuais.
União civil, adoção e extensão de benefícios aos companheiros estão entre os pedidos.

Direitos iguais. Nem mais nem menos. Esse é o pedido do presidente da Associação da Parada de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo (APOGLBT), Alexandre Santos. "Queremos nada mais do que os nossos direitos como cidadãos." No ano em que o movimento gay completa 30 anos e às vésperas da Parada GLBT 2008, amanhã, na Avenida Paulista, em São Paulo, ativistas avaliam que o Estado ainda deve direitos civis básicos aos homossexuais.



No centro das reivindicações estão união civil, adoção de filhos e extensão de benefícios trabalhistas e previdenciários para companheiros do mesmo sexo. Figuram como conquistas o direito à manifestação, por meio das paradas gays, a criação do Programa Brasil Sem Homofobia, do governo federal, e a 1ª Conferência Nacional GLBT, prevista para junho, em Brasília.


A Constituição não cita o preconceito por orientação sexual entre as formas de discriminação. Três constituições estaduais, do Mato Grosso, Sergipe e Pará, no entanto, proíbem esse tipo de discriminação. Outros cinco Estados têm legislações específicas: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Para o coordenador-geral da Diversidade Sexual da Prefeitura de São Paulo, Cássio Rodrigo, ainda há muito a conquistar. "Não temos nenhuma lei que criminalize a homofobia." A Parada paulista deste ano tem como tema "Homofobia mata! Por um Estado laico de fato" e quer sensibilizar os parlamentares para que aprovem no Congresso o projeto de lei nº 122, de 2006, que torna crime a homofobia.

Na opinião do diretor sociocultural do Grupo Arco Íris, do Rio, Júlio Moreira, a lei garantiria a punição de quem discrimina e inibiria manifestações de preconceito. "As pessoas pensariam duas vezes antes de xingar um homossexual. Seria um instrumen

Gays podem boicotar shows deClaudia Leite!

A cantora Claudia Leite, em entrevista ao drag-queen Léo Áquila do programa TV FAMA da Rede TV, ao ser questionada se seu filho nascesse gay qual seria a reação, ela afirmou que o filho dela ia nascer macho. "Eu adoro os gays mas prefiro que meu filho seja macho". Logo após seu marido, Marcio Pedreira, disse: "Deus que me livre. Ele será muito bem criado".

A comunidade gay não gostou da declaração da cantora. Claudia Leite tem um dos maiores fãs clubes de Salvador com o público GLBTTT. OS gays afirmaram que se não houver retratação por parte da cantora, eles irão fazer um boicote aos produtos e shows da artista.

Paulo Roberto Sampaio, assessor de imprensa de Claudia Leite, respondeu as críticas e disse: "A resposta de Claudia está na própria frase dita por ela. 'Eu adoro os gays'."

vaticano na contra mão!!!

A proposta da ONU de descriminalizar a homossexualidade irritou o Vaticano que é contra a resolução do órgão. O apoio aos gays será proposta pela França representando os 27 países mesmbros da União Européia.

Por ser contra, o Vaticano foi alvo de duras críticas. O jornal italiano "La Sampa" considerou a oposição à resolução um ato "grotesco."

A Igreja Católica, por meio de seu representante na ONU, anunciou na sede da organização que o Vaticano iria se opor a tudo que favorecesse a homossexualidade.

O arcebispo Celestino Migliore disse que, com a proposta, os países que condenam a homossexualidade vão virar alvo de protestos e de pressão.

Ainda segundo o jornal "La Sampa", a reação do Vaticano nada mais é do que medo de que a reação em cadeia a favor da homossexualidade culmine com a aprovação, na Itália do casamento gay.

O presidente de um dos principais grupos de defesa dos gays na Itália, o Arcigay, Franco Grillini, disse que a posição do Vaticano é completamente "estúpida e tola."

De acordo com Grillini, a resolução vai acabar com a prisão e execução de homossexuais.

Universitários paraibanos promovem beijaço gay

Na última quarta-feira, 4, estudantes da Universidade Federal da Paraíba realizaram um beijaço gay como forma de protesto contra à homofobia supostamente praticada por funcionários do campus.

Durante o beijaço, os alunos pediam por justiça e igualdade em frente à Reitoria. Ainda assim, o chefe de Gabinete da Reitoria, Luiz de Souza Júnior, disse que não recebeu nenhuma informação oficial sobre discriminação no campus.

Os alunos fizeram uma denúncia no Ministério Público Federal e a Universidade já foi notificada pela Procuradoria da República no sentido de abrir um procedimento administrativo contra a funcionária Alcenir Ferrera do CCSA, que além de ser acusada de cometer injúria, teria repreendido casais gays que trocavam carícias no campus.