terça-feira, 5 de maio de 2009

Homossexuais se casam no Mato Grosso

Jardim (MS) - Uma cidade de 23 mil habitantes, no Mato Grosso do Sul, com o sugestivo nome de Jardim, saiu na frente de muita capital do País ao tornar legal a união civil entre pessoas do mesmo sexo. O primeiro casamento gay do estado foi realizado segunda-feira, quando o funcionário público Lauzimar Dias Acosta, 27 anos, e o estudante de Letras José Ricardo Matos Rosa, 21, colocaram no papel o amor que os une há 15 meses. A união documentada é um passo para que direitos como plano de saúde ao cônjuge possam ser assegurados.Pegos de surpresa pela aprovação do pedido de união (que havia sido negado em duas outras cidades), eles saíram do trabalho para o 2º Cartório de Notas e Registro Civil de Jardim, onde foi celebrado o acordo, e não tiveram tempo de comemorar. Mas a lua-de-mel, que deve acontecer em junho, após a festa de casamento, já tem até local escolhido: “Nosso sonho é conhecer o Rio de Janeiro. Só ainda não sei se vamos ter condições de realizar a viagem”, lamenta Lauzimar.Ricardo, que sempre sonhou com um casamento tradicional, definiu aquele como o dia mais feliz de sua vida: “Sempre quis ter uma vida junto com alguém, um relacionamento mais responsável, e agora consegui isso. Ele é o amor da minha vida, nosso casamento é uma vitória”.Eles viraram celebridade nas ruas da pequena cidade, onde moram desde fevereiro, mas juram que nunca sofreram qualquer tipo de preconceito. “Pelo contrário, as pessoas elogiam nossa atitude e estamos recebendo vários telefonemas cobrando a festa de casamento”, comenta Lauzimar.Com o documento provando sua união estável em mãos, o casal já pensa no próximo passo: adotar uma criança. “Antes até de fazer essa escritura, já pensávamos em adotar, mas vamos esperar um pouco, primeiro temos de estabilizar nossa vida”, planeja Ricardo.

Países criminalizam homossexuais

De acordo com relatório anual da Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexo (ILGA) denominado “Homofobia Estatal”, 86 países criminalizam a homossexualidade (destes, 07 com a pena de morte).

O relatório constatou ainda que a violação dos direitos LGBT aumentou nos últimos anos com o governo Bush, estabelecendo assim uma verdadeira guerra contra a extinção dos direitos universais (esse relatório foi divulgado em abril, durante o III Congresso da ABGLT, em Belém/PA).

Por isso, é importante dotar a comunidade LGBT de informações e conhecimentos que lhes garantam conquistar e, ao mesmo tempo, manter direitos adquiridos.

A cartilha PT e a população LGBT: Construindo Diálogos tem essa intenção; ser um instrumento de fomento do permanente debate sobre as questões pertinentes aos homossexuais e para aprender a cobrar efetivas e positivas ações por parte dos gestores públicos.

A cartilha é uma iniciativa do Setorial Estadual dos LGBT do Partido dos Trabalhadores de Alagoas e será lançada numa festa, no dia 22 de maio, em parceria com a Coluna BiVolt!.

Ferramenta

A festa de lançamento da cartilha, que ocorrerá no dia 22 de maios, marca o início de uma campanha de políticas públicas que o Setorial planejou para este ano. Vicente Oliveira, secretário do Setorial, explica o que representa o lançamento da cartilha. “A comunidade gay precisa de um instrumento que ajude a se compreender para além da mídia sexista, e entender a necessidade de se mobilizar politicamente”, disse.

Em sua opinião, mais que ensinar a se organizar coletivamente, a cartilha pretende ser uma ferramenta que colabore para romper alguns paradigmas que a cultura judaico-cristã impõe na sociedade contemporânea. Um pensamento religioso concentrado no pecado e na dor e que repudia outras formas de amar.

“Ela (a cartilha) será uma ferramenta para alcançar a liberdade e o respeito às diversidades”, acrescentou.

Na noite do lançamento da cartilha os convidados vão conhecer também o blog Construindo Diálogos. “Os dois (a cartilha e o blog) vão preencher uma lacuna na comunidade LGBT e oportunizar um fórum de discussão, através de uma construção coletiva da informação”, ressaltou Vicente Oliveira.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Banalização da Violência contra os irmãos da religião Afro-Brasileira.

É sempre com tristeza quando vejo mais um caso de discriminação e violência, contra os membros da religião de Umbanda.Cada vez mas crescer de forma assustadora esse tipo de violência,sempre com requintes de ódio e aversão,a intolerância religiosa cada vez é maior em nosso pais,não vejo por parte dos nossos governantes qualquer atitude para mudar esse quadro desesperador,pois é humilhante para aquele que sofre esse tipo de constrangimento.Muitas casos não são registrados na delegacia,e os transgressores não vão aos tribunais de justiça,devido a falta de confiança e a impunidade.Quando vamos reagir?será que estamos esperemos as coisas piorarem,para que possamos tomar alguma atitude!tomara que não,espero ver reacção por parte de nossas instituições e repelir de forma enérgica.O ultimo caso mostrou que discriminação chegou a violência física,da sua empregada que é envangêlica contra sua própria patroa que é Umbadista,que teve fugir da sua própria casa pra não morrer.É absurdo que isso esteja acontecendo!Isso é uma vergonha!acorda brasileiras e brasileiros é hora de reagir e dizer não a toda forma de discriminação.Até adejar.....